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Review do jogo Crysis Special Edition

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Review do jogo Crysis Special Edition Empty Review do jogo Crysis Special Edition

Mensagem  Mastermod Sex Jan 11, 2008 8:32 am

Review do jogo Crysis Special Edition Crysis_spComo
no cinema, de tempos em tempos o mercado de jogos fica na expectativa
da chegada do título que promete ser o super sucesso do final de ano.
Entre os recentes lançamentos, um dos grandes candidatos é Crysis
um jogo de tiro em primeira pessoa com elementos de aventura,
desenvolvido pela Crytek (FarCry) e que chegou às lojas no final de
Novembro pela Electronic Arts.
Tivemos acesso à versão”Special
Edition

(59,95€) que além do jogo em DVD, vem com alguns brindes como um CD com
a trilha sonora, DVD com o vídeo do “Making Of”, trailers, screenshots
e desenhos de produção, um booklet ilustrado e um curioso brinde
virtual: um veículo exclusivo que pode ser baixado da Web e usado no
jogo. A versão normal — apenas com o jogo — sai por
49,95€.
O enredo de Crysis lembra filmes como “O Predador”
onde, num futuro próximo (2020), um grupo de soldados da força Delta com cara de mau e tudo —
entre eles, seu personagem (Jake Dunn) — é designado para uma operação secreta
na ilha Ligsham localizada no mar das Filipinas. Sua missão:
resgatar um grupo de arqueólogos americanos que desapareceram logo após a descoberta de um artefacto fóssil, provavelmente
aprisionados por tropas norte-coreanas que invadiram e tomaram a ilha.
Como no filme estrelado pelo actual governador
da Califórnia,
a missão parece ser simples: atirar em qualquer coisa que se mova,
encontrar os prisioneiros e sair de fininho sem destruir toda a ilha. O
problema é que os Norte-Coreanos são o menor dos seus problemas, já que
você terá que enfrentar algo muito pior do que um bando de soldados que
falam inglês, uma confusão literalmente de outro mundo.



Review do jogo Crysis Special Edition Nanonsuit_art.thumbnailTalvez
em nenhum outro jogo, a expressão “a roupa faz o homem” não poderia ser
melhor aplicada. Para enfrentar todo tipo de adversidade, os membros de
sua tropa estarão equipados com a chamada “nanosuit
(direita), uma espécie de armadura e exoesqueleto Hi Tech cheio de
truques, como aumentar sua invulnerabilidade, força (permitindo saltos
acima de cinco metros), velocidade na corrida e até um sistema de camuflagem que pode torná-lo quase invisível
(como também fazia o Predador do filme).
Além disso, seu capacete possui visor táctico (HUD), sistema de visão nocturna, e navegador GPS ligado ao seu sistema de
comunicação via satélite e ao seu computador pessoal.
No caso de morte, a roupa ainda tem a capacidade de se auto-destruir
— com seu ocupante dentro, diga-se de passagem — para evitar que a
mesma caia em mãos inimigas.
Isso coloca um novo elemento de estratégia nesse jogo, já que esses
recursos dependem de certas condições. Um bom exemplo é o sistema de
camuflagem que, quando ativado, consome uma certa reserva de energia,
que pode durar mais (se você ficar quieto) ou menos (se estiver
correndo). Para complicar mais as coisas, o efeito desaparece caso você
dispare sua arma. Note que o sistema não pode ser reactivado, até que a
reserva de energia seja reposta.
Outro exemplo é o modo “maximum strenght” que precisa ser usado para
saltar sobre obstáculos muito altos ou mesmo para operar armamento
muito pesado com precisão — como a minigun (canhão giratório) — outro clássico de filmes do
gênero.



Review do jogo Crysis Special Edition Crysis_armamento.thumbnail


Como
era de se esperar, a variedade de armamentos é bastante sortida,
formada por veículos diversos, granadas, pistolas e armas portáteis,
sendo que muitas delas podem ser incrementadas com vários acessórios,
como miras de laser, lanternas, visores electrónicos, e muito mais que podem ser activadas ou não durante a acção.
Seu personagem começa com um rifle de assalto SCAR, mas a tendência
é utilizar armamento capturado do inimigo, pela facilidade de encontrar
munição.
No geral, você poderá carregar até duas pistolas (pouco eficientes,
diga-se de passagem), duas armas portáteis (fuzis e/ou metralhadoras),
dez granadas e algo um pouco maior, como um lançador de foguetes.
Novamente, o jogador tem que usar a cabeça para utilizar esses
recursos. Por exemplo: você poderá usar a lanterna da arma para
economizar energia do sistema de camuflagem. Mas essa fonte de luz pode
facilmente chamar a atenção dos soldados inimigos ao seu redor.
Uma das características mais festejadas de Crysis, é seu engine de jogo, capaz
de criar cenários altamente complexos, o que obriga o jogador a
procurar caminhos para subir morros (ou contorná-los), cair de penhascos e
cachoeiras, atravessar trechos
de rio ou de mar a nado. A passagem dos dias também pode ser sentida,
com o sol nascendo e se ponto durante todo o jogo, cujos efeitos de
iluminação são bastante realçados devido ao ambiente de selva.
Fora isso, os vários elementos do cenário também interagem com o
jogador, como animais que perambulam pela mata, objectos que podem ser
mexidos e até arremessados, palmeiras que tombam ou tambores de
combustível que explodem com alguns tiros.
Finalmente, apesar da história ter uma sequência, as fases do jogo
permitem mais de uma solução para superá-los. Isso é possível graças ao
uso de pontos de verificação (checking points). Assim, ao receber
ordens de localizar e atravessar uma barreira inimiga, fica a seu
critério escolher o melhor caminho e a maneira de como irá passar pela
barreira, seja na bala ou passando por cima dela (e dos guardas) com um
caminhão roubado.
Quando cada um desses pontos é alcançado, o jogo é gravado
automaticamente e o usuário pode reiniciar a partir daí no caso de
morte ou saída do jogo. Para aqueles que preferem garantir seu
progresso, também é possível salvar seu avanço a qualquer momento
teclando F5, algo raro nesse tipo de jogo.
Crysis também tem sido muito comentado por ser um dos primeiros
títulos cuja programação tira o máximo proveito do DirectX 10 e do
Windows Vista. Isso pode levantar dúvidas para aqueles que não dispõe
de uma placa DX10 ou que ainda rodam o bom e velho Windows XP, o que,
no final das contas, pode até levantar dúvidas se que se vale a pena ou
não comprar esse jogo só para descobrir que ele não roda em seu
computador.
Segundo as informações impressas na caixa, os requisitos mínimos são
um PC com Windows XP ou Vista, processador Pentium 4 de 2,8 GHz ou
superior (3,2 GHz para o Vista) ou Athlon 64 2800+ (3200+ para Vista),
1,0 GB de RAM (1,5 GB para Vista), 12 GB de disco, leitor de DVD-ROM,
placa de vídeo com 256 MB de RAM e placa de som compatível com DX 9.
Executamos esse jogo num PC relativamente moderno, equipado com um
processador Athlon 64 x2 3800+ (2,0 GHz), 1,0 GB de SDRAM DDR 400 e uma
placa de vídeo ATI Radeon X1600 com Windows XP SP2 e DX 9.0c. O sistema
automaticamente verificou o hardware do sistema e configurou o jogo
para trabalhar no modo de baixa qualidade (800×600 pixels) com o filtro
de Anti-Aliasing (AA) desligado.



Review do jogo Crysis Special Edition Crysis_cenario.thumbnailA má
notícia é que — como era de se esperar — a qualidade dos gráficos
nos pareceu bastante convencional, com vários elementos do cenário — em
especial as folhagens — apresentaram contornos bastante serrilhados
devido à falta do AA. Quando forçamos a activação desse filtro, o jogo
ficou tão lento, que mal conseguíamos navegar com o rato entre as
opções do menu.
A boa notícia, é que, se não esquentarmos muito com a aparente perda
de qualidade (de imagem), esse título é perfeitamente jogável, com
óptima resposta dos comandos bem sincronizados com o cenário e o som.
De fato, pudemos subir a resolução da tela para 1.024 x 768 pixels
sem perda de desempenho, apesar do mesmo não poder ser dito do modo
1.280×1.024 pixéis, formato muito comum entre as LCD de 17

e 19
.
No geral, os comandos do teclado seguem o padrão desse tipo de jogo,
o que permite uma imersão bastante rápida e intuitiva no clima da
história. De minha parte, o único comando que realmente estranhei foi a
tecla “C” que esperava ser “crouch” (baixar) e em Crysis reconfigura a
arma. Ao contrário de títulos como Call of Duty, você pode até se
abaixar, mas não pode andar de cabeça baixa. Para isso é necessário
manter a tecla “Control” pressionada.
Os donos de XBOX 360 ainda têm a opção de usar seu controlador nesse jogo. Mas
para isso, é necessário baixar um programa do site da microsoft.
Minha conclusão é que Crysis é um ótimo título tanto pelo seu enredo
e jogabilidade quanto pela sua qualidade de imagem. E cá entre nós,
fugindo de um bando de norte-coreanos atirando pro seu lado — gritando “implopélios
no meio da noite — ou enfrentando criaturas alienígenas
tão grandes quem pode palitar seus dentes com o seu fuzil, não acredito
que você terá muito tempo para ficar a brincar admirando a exuberante
flora local.
Com ou sem DX 10, Crysis é diversão garantida, altamente recomendado.
Resumo: Crysis Special Edition
O que é isso? — Jogo de tiro em primeira pessoa. Um dos primeiros com DX10.
O que é bom? — Ótima jogabilidade e enredo.
O que é imoral? — Tropas norte-coreanas como os novos malfeitores do mundo? Fala sério! ;^)
O que mais? — O jogo funciona bem, mesmo em configurações mais modestas.
Avaliação: 8,5 — O produto têm várias características
que vão muito além do esperado e nenhuma grande limitação técnica.
Preço sugerido: Special edition 59,95€Versão normal: 49,95€
Onde encontrar: www.ea.com
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Mensagem  dmanenti@gmail.com Seg Fev 11, 2008 9:09 am

este novo "farCrysis" eh legal x) mas muito exigente.... nao vi noticias de algum computador q conseguiu rodar o game com toda a realidade grafica que ele oferece. alguem ja viu?^^

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Mensagem  Mastermod Seg Fev 11, 2008 11:53 am

Eu não, mas com os graficos a metade da potencia maxima já, e posso dizer que ficam excelentes, agora para ter um computador que o rode ao maximo...
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Review do jogo Crysis Special Edition Empty Re: Review do jogo Crysis Special Edition

Mensagem  Dogzilla Seg Fev 11, 2008 12:57 pm

Não existe computador para venda ao consumidor que permite jogar Crysis com os gráficos que ele oferece.

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